quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Uma visita a horta: experiência acerca do uso de tempero

Olá Pessoal,
como estão?

Hoje nós enceramos nossa semana de postagem de plano de aula e esperomos que tenham gostado.

Para encerram, vamos dar uma volta na horta, a fim de uma experiência acerca do uso de tempero. Elaborado pela passarinha Maria Eduarda.

Por enquanto é isso pessoal. Mas como vocês não sabem, terminamos a disciplina Prática de Ensino na Educação Infantil. Assim logo, logo, o blog terá postagem voltadas para outra temática. Faremos uma postagem sobre isso, mais adiante.

Adoramos voar com vocês, por  essa temática tão rica importante sobre Prática de Ensino na Educação Infantil.

1.     Identificação:
Publico Alvo: 
·         Destinado a alunos de Educação Infantil;
·         Jardim II.
Faixa etária: cinco anos.
Duração: Cerca de três horas
Espaço: Horta e refeitório.
Conteúdo: Gastronomia.
Conteúdo Programático:
·         Orégano;

·         Arruda


·         Tomatinho


·         Manjericão

·         Hortelã

·         Salvia
·         Alecrim






2.     Introdução
“A educação, enquanto forma de ensino- aprendizagem é adquirida ao longo da vida dos cidadãos e, segundo alguns autores, podem ser divididos em três diferentes formas: educação escolar formal desenvolvida nas escolas; educação informal, transmitida pelos pais, no convívio com amigos, em clubes, teatros, leituras e outros, ou seja, aquela que decorre de processos naturais e espontâneos; e educação não-formal, que ocorre quando existe a intenção de determinados sujeitos em criar ou buscar determinados objetivos fora da instituição escolar. Assim, a educação não-formal pode ser definida como a que proporciona a aprendizagem de conteúdos da escolarização formal em espaços como museus, centros de ciências, ou qualquer outro em que as atividades sejam desenvolvidas de forma bem direcionada, com um objetivo definido”. (Vieira V, Bianconi ML, Dias M).
Desse modo a horta escolar seria um ambiente não formal de ensino, já que são instrumentos que, dependendo do encaminhamento dado pelo educador, podem abordar diferentes conteúdos curriculares de forma significativa e contextualizada e promover vivências que resgatam valores.
O aprendizado na educação infantil seja em qualquer área do conhecimento requer maior atenção do educador, que o mesmo possa oferecer para suas crianças momentos diferenciados que estimulem sua curiosidade e imaginação. Diante disso posso concordar com Craidy e Kaercher:
Todos os momentos, sejam eles desenvolvidos nos espaços abertos ou fechados, deverão permitir experiências múltiplas, que estimulem a criatividade, a experimentação, a imaginação, que desenvolvam as distintas linguagens expressivas e possibilitem a interação com outras pessoas. (CRAIDY e KAERCHER 2001, P. 68).
Assim é necessário que o cotidiano das crianças no ambiente escolar seja estimulado, desafiado a enfrentar coisas nossas auxiliando no seu processo de ensino-aprendizagem. 
Nesta perspectiva a aula “Uma visita a horta: experiência acerca do uso de tempero” buscou trabalhar a os temperos existentes na horta a partir de uma situação lúdica e contextualizada, por meio de uma demanda prática na realização de uma receita culinária.
3.     Justificativa
Um número crescente de educadores tem refletido e muitas vezes buscando cumprir o importante papel de desenvolver o comprometimento das crianças com o cuidado do ambiente escolar seja ele, o espaço externo e interno da escola para o cuidado das relações humanas que traduzem respeito e carinho consegue mesmo, com o outro e com o mundo. A reflexão sobre o ambiente que nos cerca e o repensar de responsabilidades e atitudes de cada um de nós, gera processos educativos ricos, contextualizados, significativos para cada um dos grupos envolvidos. Neste contexto, a EMEI Leila de Fátima Alvarez Cassab, ultiza-se do cultivo de hortas escolares que dependendo do encaminhamento dado pelo educador, podem abordar diferentes conteúdos curriculares de forma significativa e contextualizada e promover vivências. 
Neste sentido de promover diferentes conteúdos, a atividade “Uma visita a horta: experiência acerca do uso de tempero”.  Procurou problematizar os tipos de temperos existentes na horta escolar, sendo de interesse dos alunos conhecerem determinados alimentos.
4.     Objetivos:
Objetivo Geral: Desmistificar o conceito de “mato/planta” acerca dos temperos, a partir da experimentação e da visualização do uso do mesmo.  Por meio de situação lúdica e contextualizada com base em uma demanda prática.
Objetivos Específicos:
·         Distinguir os temperos das temais plantas da horta;
·         Desconstruir a idéia de planta;
·         Oportunizar os sentidos a partir do uso dos temperos (olfato e paladar);
·         Degustação do alimento semeado e cultivado.
·         Elaborar uma receita a partir do uso dos temperos.

5.     Metodologia
Procedimento: O planejamento da atividade deve ser feito de modo que os alunos acompanhem todas as etapas da realização da receita, participando diretamente de cada uma delas. Mas antes dos alunos terem o contato com os ingredientes é necessário que o professor em uma atividade lúdica que desencadeie a questão da receita.
1ª etapa: Roda de conversa
Levantar os conhecimentos prévios dos alunos a respeito do uso do tempero e o que seria o mesmo.
Os Professores devem aproveitar para conversar com os alunos, abordando questões como o que é uma horta, para que serve e o que podemos plantar nela. Neste momento também pode deve ser abortado o tipo de comida que pode se produzir com os temperos.
2ª etapa: Ficha dos temperos
O professor deve elaborar uma ficha contento os temperos existentes na horta escolar e explicar às crianças as características, o valor nutricional do alimento e para que tipo de  receita culinária sirva.  
3ª etapa: Visita a horta
Exploração do espaço da horta, mostrando os temperos. Neste momento o professor pode pegar um ramo de cada tempero e repassar para as crianças sentirem o cheiro.
Se tiver uma musica do tempero o professor pode cantarolar junto com a criança.
4ª etapa: Preparação da receita (pizza com orégano)
Após a visita a horta, as crianças devem lavar a mãos, reuni-las todas em torno de uma mesa grande, no refeitório.
O professor nesse momento deve distribuir os ingredientes da receita - todos picados, descascados-, onde deve cotem pelo menos um dos temperos existentes na horta.
Logo após a entrega dos ingredientes, explicar o passo a passo para realização da pizza com orégano.
            A participação da criança na manipulação da receita e de suma importância, pois possibilita o desenvolvimento da autonomia em relação a alguns procedimentos culinário. Assim sendo o aluno o “chef” da receita.
5ª etapa: Roda de conversa
É o momento final, aqui o professor poderá conversar com as crianças a respeito do que elas entenderam da atividade. Se elas gostaram de fazer a pizza, se endentaram os procedimento de montagem da receita
Um momento que o professor pode avaliar seus alunos, por meio da observação, se os objetivos foram atingidos pelos alunos.
6.     Recurso de ensino
·         Horta;
·         Ficha de temperos;
·         Ingredientes da receita (bolacha de água e sal, presunto, queijo, tomatinho e orégano);
·         Música.

7.     Avaliação
No termino por meio da observação foi possível avaliar a participação sobre conceito de tempero nas crianças, pois sabiam que o que estava na horta não era mato, mas sim temperos para fazer “comidinha”. 

Houve também a formulação, explicação e conclusão da receita, os alunos conseguiam dizer o passo a passo para a realização da mesma. E a manifestação de dúvidas.

Até Mais. 

A Bela e a Fera: preconceitos e estereótipos do senso comum

Vamos que vamos pessoal,

Com vocês nosso penúltimo plano de aula, realizado pela passarinha Laura Croce.

Vamos então ver como ele ficou?  

A Bela e a Fera: preconceitos e estereótipos do senso comum
Justificativa
Com doze crianças meninas de quatro e cinco anos de idade, pertencentes a uma turma de ballet clássico de uma escola de dança da cidade de Botucatu, o projeto foi realizado em meio à apresentação da escola, enquantoos alunos esperavam nos camarins do teatro, a sua vez de dançar.
A apresentação de dança da escola tinha a duração de uma hora e quarenta minutos com o tema da história da Bela e a Fera. O projeto teve a duração de uma hora e foi construída de acordo com o contexto das crianças, suas capacidades e necessidades.
Em meio a este contexto, o projeto pautou-se na própria história A Bela e a Ferapara contextualizar-se melhor com a situação, proporcionando às crianças participantes do espetáculo um maior aprofundamento no tema. Foramtrabalhadas questões de valores sociais, preconceitos, estereótipos e respeito, de acordo com o levantamento da necessidade de foca-los, a partir do conhecimento do perfil das crianças: pertencentes a classe social privilegiada que concebem o conceito de beleza com estereótipos e preconceitos provenientes do senso comum.
Objetivos
O objetivo a ser alcançado com este projeto é uma maior atenção por parte das crianças, aos julgamentos e classificações realizados por elas, ampliando o respeito às diferenças, gostos/preferências e a capacidade crítica de questionar os estereótipos que geram preconceitos e discriminações.

Atividades
A atividade iniciou-se com uma roda de conversa, para fazer o levantamento das concepções de beleza e o que é necessário para elas considerarem alguém e elas mesmas bonitas visando seus relacionamentos entre irmãos, pais, mães, professores, etc, mais saudáveis e produtivos entre irmãos, pais, mães, professores, etc.
Em seguida foi feita a contação de história de A Bela e a Ferae então um questionamento direcionando a atividade de acordo com o propósito,sobre os acontecimentos da história para as crianças refletirem, como: porque o príncipe não hospedou a feiticeira?Porque a o príncipe se isolou no castelo depois de ser transformado em Fera?Porque a Bela não se incomodava com a aparência da Fera?Porque a Bela e a Fera se apaixonaram?
E então uma conversa concluinte sobre os condicionantes que de fato são importantes para uma pessoa ser bonita no julgamento de cada um. Direcionando para a conclusão de que não apenas as características físicas exteriores constituem a beleza relevante, mas também somadas aos valores da pessoa que contribuem para um bom relacionamento com os demais. Como simpatia, carinho, atenção, respeito, compreensão, etc.
Depois cada criança recebeu uma folha em branco para que, com a folha dividida em duas partes, desenhassem duas flores (remetentes à flor da A Bela e a Fera) sendo uma considerada por elas, bonita e outra feia.Então foi feita uma exposição com todas flores para que sem que as crianças contassem qual era a feia, qual era a bonita, as outras crianças julgassem-nas tentando adivinhar qual era qual.


Com a percepção de que as concepções de beleza são divergentes, o direcionamento do projeto amplia-se para a reflexão sobre o respeito às diversidades de gostos existentes entre as pessoas. Tornando o conceito de beleza amplo e relativo a cada um.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Boneco Ecológico feito com garrafa pet

Olá Pessoal 
Tudo Bem?

Preparados para mais um plano de aula?
Esse é da nossa passarinha Letícia e não vamos perder tempo para ler. Só descer um pouquinho para vocês verem atividade do Boneco Ecológico feito com garrafa pet.

Nome da atividade: Boneco Ecológico feito com garrafa pet

Objetivos Gerais:
  Aprender, fazer e acompanhar o processo de plantar, regar, podar e colher.
 Despertar no aluno a consciência sobre a importância que a água tem para as plantas .
 Reconhecer a importância de uma atitude responsável de cuidado com o meio ambiente.
 Perceber os cuidados que se deve ter na preservação e manutenção do meio ambiente.

Número de Aulas: Foram necessárias 3 aulas para a elaboração do boneco.

Faixa Etária: Essa atividade foi realizada com crianças de 3 anos e 4 anos.

Recursos necessários: Garrafas pet
Alpiste
Tintas e papel EVA para enfeitar o boneco.
Olhos móveis.
Barbante

Procedimento Metodológico:
A primeira etapa da atividade foi cortar as garrafas ao meio, a parte utilizada foi o fundo das garrafas. Após cortarmos, eu e a professora, responsável pela sala de aula, distribuímos as garrafas cortadas para os alunos para que pudessem pintar com tinta guache. Na aula seguinte, com as garrafas já secas, terminandos de enfeitar colocando os olhos, nariz e boca nos nossos bonecos. Na terceira aula, buscamos a terra, colocamos na garrafa e plantamos o alpiste. A terra que usamos para plantar o alpiste já estava preparada, pois na escola há um projeto de horta e portanto a terra sempre está bem preparada para receber qualquer semente. Após o plantio, cada criança regou seu próprio boneco.  Após alguns dias, o alpiste começou a crescer, dando a aparência de um boneco com cabelo arrepiado. As crianças adoraram, queriam molhar mais e mais para ver se o “cabelo” crescia mais rápido.
  Quando o alpiste já estava em um tamanho bom, permitimos que as crianças levassem embora para casa para que, junto com os pais, pudessem cortar o “cabelo” do boneco. 


Avaliação:   Os objetivos que esperávamos foi alcançado. A planta cresceu graças ao cuidado das crianças, as mesmas aprenderam como plantar uma semente e como fazer com que elas cresçam. Entenderam que sem água, terra, sol e cuidado, o meio ambiente não vive e que nós somos os responsáveis em mantê-lo vivo. 

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Coleta de lixo encontrado nas proximidades da escola de forma lúdica e Reciclagem: Boliche com garrafas PET

Olá Pessoal!
Como vocês estão?

Ainda sobre nossa pequena série de planos de aula,  hoje é dia de combo.
 Isso mesmo um combo! Mas nada básico. De atividades super interessantes para serem trabalhadas na educação infantil. 

O de hoje contamos com nossa duas passarinhas maravilhosas  a Giovana  (Beija- flor) e a Laura
Gonçalves (Andorinha).

Então vamos lá dar uma espiadinha!

Giovana (Beija- flor)



Tema da Atividade: Coleta de lixo encontrado nas proximidades da escola de forma lúdica.


Apresentação: A atividade consiste na confecção por parte do educador de um “carrinho” coletor de lixo, cada criança receberá um “carrinho” e assim o professor sairá com as crianças da creche para procurar lixo depositado no lugar errado, jogado na rua, na calçada, papéis de salgadinho, de bala, garrafas pet e outros tipos de resíduos que podem ser colocados no “carrinho” das crianças. Após o passeio que pode ser uma volta no quarteirão o lixo será agrupado e será debatida com as crianças a importância de jogar o lixo no lugar correto.

Faixa etária: A atividade foi realizada com crianças de 3 anos.

Tempo de duração: Esse plano de aula pode acontecer no período de uma manhã das crianças na creche, é feita uma roda de conversa, a entrega dos “carrinhos” o passeio e outra conversa para finalizar a atividade. Assim, uma manhã é suficiente para a aplicação da atividade.

Objetivos: A criança deve perceber que em pouco tempo andando nas proximidades da escola já é encontrada uma grande quantidade de lixo e que isso pode ser muito prejudicial ao meio em que vivemos. Esses conceitos devem ser abordados pelo professor na conversa que ocorrerá após o passeio diante do lixo agrupado.
A partir dessa percepção a criança será capaz também de desenvolver o ideal de que o lixo deve ser jogado no lugar correto e não na rua, assim poderá orientar a família e amigos para que procedam de forma correta.
Portanto os objetivos apresentam as seguintes especificidades:
A partir da observação a criança vai perceber a quantidade de lixo encontrado.
Com o auxílio do professor a criança poderá desenvolver o entendimento de que o lixo deve ser jogado no lugar correto.
A partir disso a criança poderá orientar as pessoas próximas a ela sobre a importância de depositar o lixo no local correto.

Material necessário:Caixas de sapato (pode ser solicitado aos pais que levem a caixa para cada criança). Barbante e tesoura, a confecção deve ocorrer por parte do professor.

Descrição da atividade: A atividade foi realizada em um dia que poucas das crianças do grupo de 3 anos estavam presentes na creche, foi realizada com 5 crianças.
A primeira etapa da realização desse plano de aula foi a roda de conversa sobre o que iriamos fazer, esse é o momento de contextualização. Foi conversado com as crianças sobre o lixo, e foram feitas algumas perguntas, por exemplo: Onde devemos jogar o lixo? Na rua? Vocês já viram lixo na rua ou na calçada? Vamos ver se nós encontramos algum lixo próximo a nossa escola?
Após essa conversa ocorre a entrega dos “carrinhos” e o passeio que exige cuidado por parte do professor, esse passeio pode acontecer no quarteirão da escola onde já será encontrado provavelmente bastante lixo. O professor que estará com luvas pegará o lixo encontrado e colocará no “carrinho” de cada criança, garantindo que ao final da atividade cada criança tenha pelo menos um lixo em seu “carrinho”.
Ao retornar a creche o lixo será agrupado e será formada uma espécie de montanha, com a observação dessa quantidade de lixo que foi encontrado na rua o professor deve iniciar outra conversa com as crianças instigando-as a perceber o fato de que as pessoas depositam o lixo no chão ao invés de jogá-lo no lixo, ou de separá-lo para a reciclagem. Nesse momento da atividade foi dito ás crianças de modo fácil para seu entendimento que o lixo jogado nas ruas pode entupir bueiros e provocar enchentes. Portanto esse ato muitas vezes comum e automático é muito prejudicial ao meio ambiente.



Análise da atividade: As crianças se interessaram muito por procurar o lixo na calçada e tentavam mostrar o lixo encontrado para que fosse recolhido o máximo possível. No fim do dia o “carrinho” foi levado para casa e a proposta foi explicada aos pais, que também aprovaram a atividade. Foi relatado por alguns pais que a criança o orientou a não jogar o lixo no chão. Essa atividade também pode acontecer no dia do meio ambiente e assim será bem contextualizada, como uma forma de protegermos o meio em que vivemos.

Esse é o da Laura (Andorinha)


Tema da atividade: Reciclagem: Boliche com garrafas PET

Objetivo: Demonstrar aos alunos a importância da preocupação com o nosso lixo e apresentar destinos diferentes para aqueles materiais que iriam direto para o lixo.

Faixa etária: Educação infantil e ensino fundamental ciclo I

Tempo de duração: 1 aula / 1 hora

Recursos necessários: Garrafas pet, tinta guache, pinceis e uma bola
Descrição da atividade: As garrafas, lavadas e sem rótulos, são entregues às crianças (4 crianças com idades entre 4 e 7 anos) juntamente com as tintas e os pinceis. O momento de criação e de pintura é ideal para que o pedagogo converse com as crianças a respeito da importância da reciclagem e sobre ‘para onde vai’ o lixo que produzimos. Depois de pintadas e secas, as garrafas são dispostas no chão para que as crianças brinquem de boliche.

Avaliação: A atividade foi muito produtiva e as crianças ficaram encantadas ao ver o ‘lixo se transformando” em brinquedo.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Beijo, abraço e aperto de mão!

Então pessoal, gostaram do post anterior?

Se sim, venho lhe mostrar, mais um que também ficou demais!

Esse e da nossa passarinha linda Karla com K, codinome Pica-Pau.

O plano de aula chama-se BEIJO, ABRAÇO E APERTO DE MÃO. Que aborda o tema de sexualidade. Então vamos lá pessoal dar uma olhadinha.

 Idade> A partir de 3 anos

Tempo> 30 a 60min

Espaço> sala de aula, pátio ou jardim

Materiais necessários> Venda para os olhos

Objetivos Gerais> Perceber que é gostoso fazer carinho no outro.

Objetivos Específicos> Conceito Atitudinal. Perceber quais são os toques adequados em cada relacionamento.

Conteúdos> atitudinais: “ser” capaz de avaliar de um modo determinado, um acontecimento ou situação e atuar de acordo com essa avaliação.

Procedimentos Metodológicos> O professor lidera a brincadeira. Alguém da turma é escolhido para ter seus olhos vendados. O restante dos alunos ficam alinhados à frente, e o professor vai apontando um por um e perguntando àquele de olhos vendados: “É este?” quando o aluno vendado responder que sim o professor pergunta novamente “o que você quer dele, beijo, abraço ou aperto de mão?”. Escolhida uma das opções os dois trocam cumprimentos e o aluno escolhido prossegue sendo vendado e a brincadeira continua.
Depois de realizar a brincadeira o professor deve conversar com os alunos perguntando-lhes o que sentiram: “gostaram, não gostaram?”. O professor pode aproveitar esse momento para dizer aos alunos a importância de demonstrar carinho e afeto pelas pessoas, deixando claro que cada relacionamento exige um grau maior ou menor de intimidade. Ao realizar essa brincadeira é possível que surja alunos dizendo que são namorados e queiram beijar na boca. Nesse momento o professor deve interferir e explicar que beijos na boca são para adultos e que as crianças não devem namorar. Desde cedo é importante deixar claro que só adultos namoram de verdade. Tudo tem sua hora. E as crianças precisam entender isso. 

Plano de aula: CAÇA AO TESOURO DAS SENSAÇÕES

Olá pessoal,
 Como vão?

Essa terça-feira vamos iniciar as postagem sobre os plano de aulas que nós da equipe Eu passarinho, tivemos que realizar na disciplina e aplicar. Isso mesmo! Aplicamos com os pequenininhos, nos nossos estágios e com familiares também.

O de hoje é da nossa linda passarinha Maritaca (Beatriz Carrara), denominado CAÇA AO TESOURO DAS SENSAÇÕES.

Então vamos dar uma olhadinha, porque ficou demais!



IDADE: 3 anos.

TEMPO: 30 minutos.

ESPAÇO: pátio aberto com jardins.

MATERIAL: recursos da própria natureza, como galhos, folhas, flores, penas, entre outros; também são usados saquinhos plásticos e um brinquedo.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: os recursos naturais ficam dentro dos saquinhos plásticos (que não são transparentes) e são usados como pistas para o caça ao tesouro; quando um saquinho é encontrado pelas crianças, elas devem fechar os olhos e segurar a pista, então devem senti-la e adivinhar o que é aquilo, quando descoberto, elas podem passar para a próxima pista, e assim por diante. Quando as crianças chegam até o tesouro (brinquedo), então elas podem brincar.

OBJETIVOS: a atividade é importante para que as crianças desenvolvam a noção sensorial, a questão de convívio em sociedade, respeitando regras (ficar com os olhos fechados e respeitar a vez do colega). A atividade também tem como objetivo dar às crianças o conhecimento de partes da natureza, além de o tesouro ser um brinquedo e proporcionar à criança um momento de brincadeira, que é essencial para seu desenvolvimento de modo geral.


AVALIAÇÃO: a atividade foi extremamente produtiva e as crianças souberam respeitar uma à outra e demonstraram grande curiosidade sobre as pistas, uma vez que quando não conseguiam adivinhar o que era aquele “objeto” na natureza, queriam saber e perguntavam. Também houve muita animação quando descobriram que o tesouro era um brinquedo de grande interesse. 

sábado, 23 de janeiro de 2016

Filme " sementes do nosso quintal"

Olá pessoal tudo bem?
Feliz Natal a todos!
A aula do dia 22/12 foi teórico pratica, ou seja, ficamos em casa, afinal já é natal!!
Como atividade deveríamos assistir um filme: " sementes do nosso quintal" e postar aqui pra você o que achamos dele.
Pra começar vamos fazer um resumo do filme pra vocês se contextualizarem, mas fica aqui a dica para que se puderem assistam pois vale muito a pena.

O FILME 

O filme retrata o cotidiano de uma escola de educação infantil  que, através do pensamento-em-ação de sua idealizadora, a educadora Therezita Pagani, nos revela o potencial estruturante da educação infantil verdadeira, firme e sensível.
Somos levados a uma escola onde a criança está acima de métodos e fórmulas de se educar. Onde natureza, música, arte, conflitos, magia e cultura popular regem o encontro das crianças, que convivem diariamente entre diferentes faixas etárias.
“Sementes do Nosso Quintal” é, antes de tudo, um filme que trata da vida de todos nós, através de uma escola.



Comentários da Equipe 


O filme faz-nos refletir sobre os espaços infantis. É evidente na instituição uma grande liberdade dada as crianças para desenvolverem seus interesses, potencialidades, participarem da cultura local e trabalharem a autonomia, identidade, curiosidade etc. 
A relação de aprendizado sobre a música também é muito interessante, pois ali as  crianças têm contato com instrumentos músicas, são acompanhadas por um educador musical, que procura inserir as noções básicas de musicalização propiciando as crianças acesso a música de diferentes estilos, .
 É marcante também  o fato de as crianças terem a possibilidade de  investigar o objeto de trabalho, propondo ações entre si, aprendendo dessa forma a trabalharem em grupo, o que também possibilita ao professor acompanhar e observar os avanços e as necessidades dos alunos. 

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

ELEMENTO QUE DEVEM ESTAR PRESENTES NA ELABORAÇÃO DE UM PROJETO NA EDUCAÇÃO INFANTIL


No primeiro contato com a escola a criança e até mesmo a família  são confrontadas com outra realidade, se isso não é mediado no início poderá acarretar conflitos futuramente. Desse modo  destaca-se a importância da relação família-escola, pois caminhar e pensar juntos contribuem para melhorar o desenvolvimento da criança. Tanto a família como a escola devem estar preparadas para a transição das crianças, as quais formarão pontes entre os conhecimentos prévios vindos das relações familiares e os futuros conhecimentos escolares, desenvolvendo assim sua autonomia moral. 
A partir deste primeiro momento da criança no contexto escolar, considerando suas experiências anteriores, o professor pode organizar seu trabalho pedagógico de maneira personalizada e coerente para seus alunos.  A execução de planejamentos e  ações pedagógicas de um projeto necessita de recursos específicos, como os espaços/ambientes facilitadores onde as atividades ocorrerão e os recursos materiais para proporcionar experiências adequadas e pertinentes para as crianças. Além do recurso tempo, que caracteriza o projeto e o distingue de um plano de aula, pois se estende por um período maior e, permite a visibilidade do produto final.
O professor, em suas ações pedagógicas, tem que ter em mente o objetivo das mesmas, até no brincar, onde se incluem suas duas modalidades: brincar espontâneo, como educação para o lazer, e também, o dirigido a fim de depreender as concepções pedagógicas de ensino sistematizado. Dessa forma, atinge com ferramentas diversificadas, os objetivos de desenvolvimento e aprendizagem da criança.
projeto é um instrumento importante, dos muitos possíveis, para alcançar a aprendizagem e  o desenvolvimento pleno da criança, assim, as constatações aqui pautadas trazem a essência para um projeto na Educação Infantil adequado que frutifique os resultados esperados, e revelem a necessidade de seriedade do professor em seu planejamento de projetos. Além disso, é necessário uma coerente planificação de aulas, atividades e brincadeiras que respeitem, agucem e ampliem os sentidos e as capacidades emocional, reflexiva, social e moral da criança para que o objetivo intrínseco almejado pela  educação, considerado pela equipe Eu passarinho, seja alcançado com êxito: o desenvolvimento humano.

Até mais pessoal!