como estão?
Hoje nós enceramos nossa semana de postagem de plano de aula e esperomos que tenham gostado.
Para encerram, vamos dar uma volta na horta, a fim de uma experiência acerca do uso de tempero. Elaborado pela passarinha Maria Eduarda.
Por enquanto é isso pessoal. Mas como vocês não sabem, terminamos a disciplina Prática de Ensino na Educação Infantil. Assim logo, logo, o blog terá postagem voltadas para outra temática. Faremos uma postagem sobre isso, mais adiante.
Adoramos voar com vocês, por essa temática tão rica importante sobre Prática de Ensino na Educação Infantil.
1. Identificação:
Publico Alvo:
·
Destinado a alunos de Educação Infantil;
·
Jardim II.
Faixa etária: cinco
anos.
Duração: Cerca de três
horas
Espaço: Horta e
refeitório.
Conteúdo: Gastronomia.
Conteúdo Programático:
·
Orégano;
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Arruda
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Tomatinho
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Manjericão
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Hortelã
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Salvia
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·
Alecrim
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2. Introdução
“A
educação, enquanto forma de ensino- aprendizagem é adquirida ao longo da vida
dos cidadãos e, segundo alguns autores, podem ser divididos em três diferentes
formas: educação escolar formal desenvolvida nas escolas; educação informal,
transmitida pelos pais, no convívio com amigos, em clubes, teatros, leituras e
outros, ou seja, aquela que decorre de processos naturais e espontâneos; e
educação não-formal, que ocorre quando existe a intenção de determinados
sujeitos em criar ou buscar determinados objetivos fora da instituição escolar.
Assim, a educação não-formal pode ser definida como a que proporciona a
aprendizagem de conteúdos da escolarização formal em espaços como museus,
centros de ciências, ou qualquer outro em que as atividades sejam desenvolvidas
de forma bem direcionada, com um objetivo definido”. (Vieira V, Bianconi ML,
Dias M).
Desse
modo a horta escolar seria um ambiente não formal de ensino, já que são
instrumentos que, dependendo do encaminhamento dado pelo educador, podem
abordar diferentes conteúdos curriculares de forma significativa e
contextualizada e promover vivências que resgatam valores.
O
aprendizado na educação infantil seja em qualquer área do conhecimento requer
maior atenção do educador, que o mesmo possa oferecer para suas crianças
momentos diferenciados que estimulem sua curiosidade e imaginação. Diante disso
posso concordar com Craidy e Kaercher:
Todos
os momentos, sejam eles desenvolvidos nos espaços abertos ou fechados, deverão
permitir experiências múltiplas, que estimulem a criatividade, a
experimentação, a imaginação, que desenvolvam as distintas linguagens
expressivas e possibilitem a interação com outras pessoas. (CRAIDY e KAERCHER
2001, P. 68).
Assim
é necessário que o cotidiano das crianças no ambiente escolar seja estimulado,
desafiado a enfrentar coisas nossas auxiliando no seu processo de
ensino-aprendizagem.
Nesta
perspectiva a aula “Uma visita a horta: experiência acerca do uso de tempero”
buscou trabalhar a os temperos existentes na horta a partir de uma situação
lúdica e contextualizada, por meio de uma demanda prática na realização de uma
receita culinária.
3. Justificativa
Um
número crescente de educadores tem refletido e muitas vezes buscando cumprir o
importante papel de desenvolver o comprometimento das crianças com o cuidado do
ambiente escolar seja ele, o espaço externo e interno da escola para o cuidado
das relações humanas que traduzem respeito e carinho consegue mesmo, com o
outro e com o mundo. A reflexão sobre o ambiente que nos cerca e o repensar de
responsabilidades e atitudes de cada um de nós, gera processos educativos
ricos, contextualizados, significativos para cada um dos grupos envolvidos.
Neste contexto, a EMEI Leila de Fátima Alvarez Cassab, ultiza-se do cultivo de
hortas escolares que dependendo do encaminhamento dado pelo educador, podem
abordar diferentes conteúdos curriculares de forma significativa e
contextualizada e promover vivências.
Neste
sentido de promover diferentes conteúdos, a atividade “Uma visita a horta:
experiência acerca do uso de tempero”. Procurou problematizar os tipos de temperos
existentes na horta escolar, sendo de interesse dos alunos conhecerem
determinados alimentos.
4. Objetivos:
Objetivo
Geral: Desmistificar o conceito de “mato/planta” acerca dos temperos, a partir
da experimentação e da visualização do uso do mesmo. Por meio de situação lúdica e contextualizada
com base em uma demanda prática.
Objetivos
Específicos:
·
Distinguir os temperos das temais
plantas da horta;
·
Desconstruir a idéia de planta;
·
Oportunizar os sentidos a partir do uso
dos temperos (olfato e paladar);
·
Degustação do alimento semeado e
cultivado.
·
Elaborar uma receita a partir do uso dos
temperos.
5. Metodologia
Procedimento:
O planejamento da atividade deve ser feito de modo que os alunos acompanhem
todas as etapas da realização da receita, participando diretamente de cada uma
delas. Mas antes dos alunos terem o contato com os ingredientes é necessário
que o professor em uma atividade lúdica que desencadeie a questão da receita.
1ª
etapa: Roda de conversa
Levantar
os conhecimentos prévios dos alunos a respeito do uso do tempero e o que seria
o mesmo.
Os
Professores devem aproveitar para conversar com os alunos, abordando questões
como o que é uma horta, para que serve e o que podemos plantar nela. Neste momento
também pode deve ser abortado o tipo de comida que pode se produzir com os
temperos.
2ª
etapa: Ficha dos temperos
O professor deve
elaborar uma ficha contento os temperos existentes na horta escolar e explicar
às crianças as características, o valor nutricional do alimento e para que tipo
de receita culinária sirva.
3ª
etapa: Visita a horta
Exploração
do espaço da horta, mostrando os temperos. Neste momento o professor pode pegar
um ramo de cada tempero e repassar para as crianças sentirem o cheiro.
Se
tiver uma musica do tempero o professor pode cantarolar junto com a criança.
4ª
etapa: Preparação da receita (pizza com orégano)
Após
a visita a horta, as crianças devem lavar a mãos, reuni-las todas em torno de
uma mesa grande, no refeitório.
O
professor nesse momento deve distribuir os ingredientes da receita - todos
picados, descascados-, onde deve cotem pelo menos um dos temperos existentes na
horta.
Logo
após a entrega dos ingredientes, explicar o passo a passo para realização da
pizza com orégano.
A
participação da criança na manipulação da receita e de suma importância, pois possibilita
o desenvolvimento da autonomia em relação a alguns procedimentos culinário.
Assim sendo o aluno o “chef” da receita.
5ª
etapa: Roda de conversa
É
o momento final, aqui o professor poderá conversar com as crianças a respeito
do que elas entenderam da atividade. Se elas gostaram de fazer a pizza, se
endentaram os procedimento de montagem da receita
Um
momento que o professor pode avaliar seus alunos, por meio da observação, se os
objetivos foram atingidos pelos alunos.
6. Recurso de ensino
·
Horta;
·
Ficha de temperos;
·
Ingredientes da receita (bolacha de água
e sal, presunto, queijo, tomatinho e orégano);
·
Música.
7. Avaliação
No
termino por meio da observação foi possível avaliar a participação sobre
conceito de tempero nas crianças, pois sabiam que o que estava na horta não era
mato, mas sim temperos para fazer “comidinha”.
Houve
também a formulação, explicação e conclusão da receita, os alunos conseguiam
dizer o passo a passo para a realização da mesma. E a manifestação de dúvidas.
Até Mais.
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