quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Uma visita a horta: experiência acerca do uso de tempero

Olá Pessoal,
como estão?

Hoje nós enceramos nossa semana de postagem de plano de aula e esperomos que tenham gostado.

Para encerram, vamos dar uma volta na horta, a fim de uma experiência acerca do uso de tempero. Elaborado pela passarinha Maria Eduarda.

Por enquanto é isso pessoal. Mas como vocês não sabem, terminamos a disciplina Prática de Ensino na Educação Infantil. Assim logo, logo, o blog terá postagem voltadas para outra temática. Faremos uma postagem sobre isso, mais adiante.

Adoramos voar com vocês, por  essa temática tão rica importante sobre Prática de Ensino na Educação Infantil.

1.     Identificação:
Publico Alvo: 
·         Destinado a alunos de Educação Infantil;
·         Jardim II.
Faixa etária: cinco anos.
Duração: Cerca de três horas
Espaço: Horta e refeitório.
Conteúdo: Gastronomia.
Conteúdo Programático:
·         Orégano;

·         Arruda


·         Tomatinho


·         Manjericão

·         Hortelã

·         Salvia
·         Alecrim






2.     Introdução
“A educação, enquanto forma de ensino- aprendizagem é adquirida ao longo da vida dos cidadãos e, segundo alguns autores, podem ser divididos em três diferentes formas: educação escolar formal desenvolvida nas escolas; educação informal, transmitida pelos pais, no convívio com amigos, em clubes, teatros, leituras e outros, ou seja, aquela que decorre de processos naturais e espontâneos; e educação não-formal, que ocorre quando existe a intenção de determinados sujeitos em criar ou buscar determinados objetivos fora da instituição escolar. Assim, a educação não-formal pode ser definida como a que proporciona a aprendizagem de conteúdos da escolarização formal em espaços como museus, centros de ciências, ou qualquer outro em que as atividades sejam desenvolvidas de forma bem direcionada, com um objetivo definido”. (Vieira V, Bianconi ML, Dias M).
Desse modo a horta escolar seria um ambiente não formal de ensino, já que são instrumentos que, dependendo do encaminhamento dado pelo educador, podem abordar diferentes conteúdos curriculares de forma significativa e contextualizada e promover vivências que resgatam valores.
O aprendizado na educação infantil seja em qualquer área do conhecimento requer maior atenção do educador, que o mesmo possa oferecer para suas crianças momentos diferenciados que estimulem sua curiosidade e imaginação. Diante disso posso concordar com Craidy e Kaercher:
Todos os momentos, sejam eles desenvolvidos nos espaços abertos ou fechados, deverão permitir experiências múltiplas, que estimulem a criatividade, a experimentação, a imaginação, que desenvolvam as distintas linguagens expressivas e possibilitem a interação com outras pessoas. (CRAIDY e KAERCHER 2001, P. 68).
Assim é necessário que o cotidiano das crianças no ambiente escolar seja estimulado, desafiado a enfrentar coisas nossas auxiliando no seu processo de ensino-aprendizagem. 
Nesta perspectiva a aula “Uma visita a horta: experiência acerca do uso de tempero” buscou trabalhar a os temperos existentes na horta a partir de uma situação lúdica e contextualizada, por meio de uma demanda prática na realização de uma receita culinária.
3.     Justificativa
Um número crescente de educadores tem refletido e muitas vezes buscando cumprir o importante papel de desenvolver o comprometimento das crianças com o cuidado do ambiente escolar seja ele, o espaço externo e interno da escola para o cuidado das relações humanas que traduzem respeito e carinho consegue mesmo, com o outro e com o mundo. A reflexão sobre o ambiente que nos cerca e o repensar de responsabilidades e atitudes de cada um de nós, gera processos educativos ricos, contextualizados, significativos para cada um dos grupos envolvidos. Neste contexto, a EMEI Leila de Fátima Alvarez Cassab, ultiza-se do cultivo de hortas escolares que dependendo do encaminhamento dado pelo educador, podem abordar diferentes conteúdos curriculares de forma significativa e contextualizada e promover vivências. 
Neste sentido de promover diferentes conteúdos, a atividade “Uma visita a horta: experiência acerca do uso de tempero”.  Procurou problematizar os tipos de temperos existentes na horta escolar, sendo de interesse dos alunos conhecerem determinados alimentos.
4.     Objetivos:
Objetivo Geral: Desmistificar o conceito de “mato/planta” acerca dos temperos, a partir da experimentação e da visualização do uso do mesmo.  Por meio de situação lúdica e contextualizada com base em uma demanda prática.
Objetivos Específicos:
·         Distinguir os temperos das temais plantas da horta;
·         Desconstruir a idéia de planta;
·         Oportunizar os sentidos a partir do uso dos temperos (olfato e paladar);
·         Degustação do alimento semeado e cultivado.
·         Elaborar uma receita a partir do uso dos temperos.

5.     Metodologia
Procedimento: O planejamento da atividade deve ser feito de modo que os alunos acompanhem todas as etapas da realização da receita, participando diretamente de cada uma delas. Mas antes dos alunos terem o contato com os ingredientes é necessário que o professor em uma atividade lúdica que desencadeie a questão da receita.
1ª etapa: Roda de conversa
Levantar os conhecimentos prévios dos alunos a respeito do uso do tempero e o que seria o mesmo.
Os Professores devem aproveitar para conversar com os alunos, abordando questões como o que é uma horta, para que serve e o que podemos plantar nela. Neste momento também pode deve ser abortado o tipo de comida que pode se produzir com os temperos.
2ª etapa: Ficha dos temperos
O professor deve elaborar uma ficha contento os temperos existentes na horta escolar e explicar às crianças as características, o valor nutricional do alimento e para que tipo de  receita culinária sirva.  
3ª etapa: Visita a horta
Exploração do espaço da horta, mostrando os temperos. Neste momento o professor pode pegar um ramo de cada tempero e repassar para as crianças sentirem o cheiro.
Se tiver uma musica do tempero o professor pode cantarolar junto com a criança.
4ª etapa: Preparação da receita (pizza com orégano)
Após a visita a horta, as crianças devem lavar a mãos, reuni-las todas em torno de uma mesa grande, no refeitório.
O professor nesse momento deve distribuir os ingredientes da receita - todos picados, descascados-, onde deve cotem pelo menos um dos temperos existentes na horta.
Logo após a entrega dos ingredientes, explicar o passo a passo para realização da pizza com orégano.
            A participação da criança na manipulação da receita e de suma importância, pois possibilita o desenvolvimento da autonomia em relação a alguns procedimentos culinário. Assim sendo o aluno o “chef” da receita.
5ª etapa: Roda de conversa
É o momento final, aqui o professor poderá conversar com as crianças a respeito do que elas entenderam da atividade. Se elas gostaram de fazer a pizza, se endentaram os procedimento de montagem da receita
Um momento que o professor pode avaliar seus alunos, por meio da observação, se os objetivos foram atingidos pelos alunos.
6.     Recurso de ensino
·         Horta;
·         Ficha de temperos;
·         Ingredientes da receita (bolacha de água e sal, presunto, queijo, tomatinho e orégano);
·         Música.

7.     Avaliação
No termino por meio da observação foi possível avaliar a participação sobre conceito de tempero nas crianças, pois sabiam que o que estava na horta não era mato, mas sim temperos para fazer “comidinha”. 

Houve também a formulação, explicação e conclusão da receita, os alunos conseguiam dizer o passo a passo para a realização da mesma. E a manifestação de dúvidas.

Até Mais. 

A Bela e a Fera: preconceitos e estereótipos do senso comum

Vamos que vamos pessoal,

Com vocês nosso penúltimo plano de aula, realizado pela passarinha Laura Croce.

Vamos então ver como ele ficou?  

A Bela e a Fera: preconceitos e estereótipos do senso comum
Justificativa
Com doze crianças meninas de quatro e cinco anos de idade, pertencentes a uma turma de ballet clássico de uma escola de dança da cidade de Botucatu, o projeto foi realizado em meio à apresentação da escola, enquantoos alunos esperavam nos camarins do teatro, a sua vez de dançar.
A apresentação de dança da escola tinha a duração de uma hora e quarenta minutos com o tema da história da Bela e a Fera. O projeto teve a duração de uma hora e foi construída de acordo com o contexto das crianças, suas capacidades e necessidades.
Em meio a este contexto, o projeto pautou-se na própria história A Bela e a Ferapara contextualizar-se melhor com a situação, proporcionando às crianças participantes do espetáculo um maior aprofundamento no tema. Foramtrabalhadas questões de valores sociais, preconceitos, estereótipos e respeito, de acordo com o levantamento da necessidade de foca-los, a partir do conhecimento do perfil das crianças: pertencentes a classe social privilegiada que concebem o conceito de beleza com estereótipos e preconceitos provenientes do senso comum.
Objetivos
O objetivo a ser alcançado com este projeto é uma maior atenção por parte das crianças, aos julgamentos e classificações realizados por elas, ampliando o respeito às diferenças, gostos/preferências e a capacidade crítica de questionar os estereótipos que geram preconceitos e discriminações.

Atividades
A atividade iniciou-se com uma roda de conversa, para fazer o levantamento das concepções de beleza e o que é necessário para elas considerarem alguém e elas mesmas bonitas visando seus relacionamentos entre irmãos, pais, mães, professores, etc, mais saudáveis e produtivos entre irmãos, pais, mães, professores, etc.
Em seguida foi feita a contação de história de A Bela e a Ferae então um questionamento direcionando a atividade de acordo com o propósito,sobre os acontecimentos da história para as crianças refletirem, como: porque o príncipe não hospedou a feiticeira?Porque a o príncipe se isolou no castelo depois de ser transformado em Fera?Porque a Bela não se incomodava com a aparência da Fera?Porque a Bela e a Fera se apaixonaram?
E então uma conversa concluinte sobre os condicionantes que de fato são importantes para uma pessoa ser bonita no julgamento de cada um. Direcionando para a conclusão de que não apenas as características físicas exteriores constituem a beleza relevante, mas também somadas aos valores da pessoa que contribuem para um bom relacionamento com os demais. Como simpatia, carinho, atenção, respeito, compreensão, etc.
Depois cada criança recebeu uma folha em branco para que, com a folha dividida em duas partes, desenhassem duas flores (remetentes à flor da A Bela e a Fera) sendo uma considerada por elas, bonita e outra feia.Então foi feita uma exposição com todas flores para que sem que as crianças contassem qual era a feia, qual era a bonita, as outras crianças julgassem-nas tentando adivinhar qual era qual.


Com a percepção de que as concepções de beleza são divergentes, o direcionamento do projeto amplia-se para a reflexão sobre o respeito às diversidades de gostos existentes entre as pessoas. Tornando o conceito de beleza amplo e relativo a cada um.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Boneco Ecológico feito com garrafa pet

Olá Pessoal 
Tudo Bem?

Preparados para mais um plano de aula?
Esse é da nossa passarinha Letícia e não vamos perder tempo para ler. Só descer um pouquinho para vocês verem atividade do Boneco Ecológico feito com garrafa pet.

Nome da atividade: Boneco Ecológico feito com garrafa pet

Objetivos Gerais:
  Aprender, fazer e acompanhar o processo de plantar, regar, podar e colher.
 Despertar no aluno a consciência sobre a importância que a água tem para as plantas .
 Reconhecer a importância de uma atitude responsável de cuidado com o meio ambiente.
 Perceber os cuidados que se deve ter na preservação e manutenção do meio ambiente.

Número de Aulas: Foram necessárias 3 aulas para a elaboração do boneco.

Faixa Etária: Essa atividade foi realizada com crianças de 3 anos e 4 anos.

Recursos necessários: Garrafas pet
Alpiste
Tintas e papel EVA para enfeitar o boneco.
Olhos móveis.
Barbante

Procedimento Metodológico:
A primeira etapa da atividade foi cortar as garrafas ao meio, a parte utilizada foi o fundo das garrafas. Após cortarmos, eu e a professora, responsável pela sala de aula, distribuímos as garrafas cortadas para os alunos para que pudessem pintar com tinta guache. Na aula seguinte, com as garrafas já secas, terminandos de enfeitar colocando os olhos, nariz e boca nos nossos bonecos. Na terceira aula, buscamos a terra, colocamos na garrafa e plantamos o alpiste. A terra que usamos para plantar o alpiste já estava preparada, pois na escola há um projeto de horta e portanto a terra sempre está bem preparada para receber qualquer semente. Após o plantio, cada criança regou seu próprio boneco.  Após alguns dias, o alpiste começou a crescer, dando a aparência de um boneco com cabelo arrepiado. As crianças adoraram, queriam molhar mais e mais para ver se o “cabelo” crescia mais rápido.
  Quando o alpiste já estava em um tamanho bom, permitimos que as crianças levassem embora para casa para que, junto com os pais, pudessem cortar o “cabelo” do boneco. 


Avaliação:   Os objetivos que esperávamos foi alcançado. A planta cresceu graças ao cuidado das crianças, as mesmas aprenderam como plantar uma semente e como fazer com que elas cresçam. Entenderam que sem água, terra, sol e cuidado, o meio ambiente não vive e que nós somos os responsáveis em mantê-lo vivo.