O vídeo abaixo explica o surgimento do RCN
Nós da Equipe eu passarinho selecionamos assuntos dos 3 volumes do referencial para abordar, visando o conhecimento parcial do que cada volume trata.
Volume 1
O primeiro, intitulado Introdução, traz reflexões sobre creches e pré-escolas brasileiras, infância, educação e profissionalização, além do referencial teórico que sustenta a obra.
PARCERIA COM AS FAMÍLIAS
As características da faixa etária
das crianças atendidas, bem como as necessidades atuais de construção de uma
sociedade mais democrática e pluralista apontam para a importância de uma
atenção especial com a relação entre as instituições e as famílias. Constata-se
em muitas instituições que estas relações têm sido conflituosas, baseadas numa
concepção equivocada de que as famílias dificultam o processo de socialização e
de aprendizagem das crianças. No caso das famílias de baixa renda, por serem
consideradas como portadoras de carências de toda ordem. No caso das famílias
de maior poder aquisitivo, a crítica incide na relação afetiva estabelecida com
as crianças. Esta concepção traduz um preconceito que gera ações
discriminatórias, impedindo o diálogo. Muitas instituições que agem em função
deste tipo de preconceito têm procurado implantar programas que visam a
instruir as famílias, especialmente as mães, sobre como educar e criar seus
filhos dentro de um padrão preestabelecido e considerado adequado. Essa ação,
em geral moralizadora, tem por base o modelo de família idealizada e tem sido
responsável muito mais por um afastamento das duas instituições do que por um
trabalho conjunto em prol da educação das crianças. Visões mais atualizadas
sobre a instituição familiar propõem que se rejeite a idéia de que exista um
único modelo. Enfoques teóricos mais recentes procuram entender a família como uma criação humana mutável, sujeita a determinações culturais e históricas
que se constitui tanto em espaço de solidariedade, afeto e segurança como em
campo de conflitos, lutas e disputa. A valorização e o conhecimento das
características étnicas e culturais dos diferentes grupos sociais que compõem a
nossa sociedade, e a crítica às relações sociais discriminatórias e excludentes
indicam que, novos caminhos devem ser trilhados na relação entre as
instituições de educação infantil e as famílias.
Respeito aos vários tipos de estrutura familiares
O RCN no seu primeiro volume tem enfoque sobre a introdução
de como organizar, planejar a educação infantil e seu respectivo embasamento
entre o cuidar e o educar.
Em seus diferentes assuntos tratados o documento nos trás a
temática sobre “Respeito aos vários tipos de estrutura familiares”.
Independente das organizações sociais pela qual as famílias pertencem elas
formam-se nas mais diversificadas maneiras.
O documento nos mostra que teóricos mais recentes que
pesquisam sobres à diversidade da estruturação familiar, dizem que a “família é
como uma criação humana mutável sujeita a determinações culturais e históricas,
que se constituem tanto no espaço solidariedade, afeto e segurança como em de
conflitos, lutas e disputas.
As famílias não se configuram apenas no modelo de “família
núcleo” que é constituída pelo pai, mãe e filhos, mas proliferam hoje as famílias monoparentais, famílias que
reconstituíram por meio de novos casamentos e possuem filhos advindos dessa
relações. Famílias extensas de várias gerações ligadas por parentescos diversos.
Assim não havendo limites para arranjos
familiares na atualidade.
Também é importante ressaltar que o documento foi escrito na
década de noventa e já tinha essa visão sobre não existir um modelo único
familiar. Trás também como parâmetro a
ser respeitado as famílias cujo um dos pais sejam alcoólatras, Pais e mães
separados, com “problemas familiares”, que muitas vezes resultam na exclusão da
criança por meio da instituição de ensino, professores e os próprios colegas de
sala.
O Rnc não comenta das famílias homossexuais,
porem acreditamos que o respeito é o mesmo e família como próprio documento
ressalta “na atualidade parece não haver
limites para arranjos familiares”
O documento nos trás a
reflexão que família não pode ser
distinguida ou adjetivada família é família.
Volume 2
INDEPENDÊNCIA E AUTONOMIA
Segundo o documento, o que se recomenda para o dia-a-dia é a atenção permanente à questão da independência e autonomia. O exercício da cidadania é um processo que se inicia desde a infância, quando se oferecem às crianças oportunidades de escolha e de autogoverno. Tradicionalmente, as instituições escolares associam disciplina a silêncio e vêem a conversa como sinônimo de bagunça, indisciplina, entretanto, essa expectativa é incompatível com um projeto educativo que valoriza a criança independente, que toma iniciativas e que coordena sua ação com a de outros.
Para favorecer o desenvolvimento da autonomia é necessário que o professor compreenda os modos próprios de as crianças se relacionarem, agirem, sentirem, pensarem e construírem conhecimentos.
AUTO ESTIMA
A auto-estima que a criança aos poucos desenvolve é, em grande parte, interiorização da estima que se tem por ela e da confiança da qual é alvo. Disso resulta a necessidade de o adulto confiar e acreditar na capacidade de todas as crianças com as quais trabalha.
O processo de construção da autoconfiança envolve avanços e retrocessos. As crianças podem fazer birra diante de frustrações, demonstrar sentimentos como vergonha e medo ou ter pesadelos, necessitando de apoio e compreensão dos pais e professores. O adulto deve ter em relação a elas uma atitude continente, apoiando-as e controlando-as de forma flexível, porém segura.
SEXUALIDADE
A sexualidade na infância é algo que deve ser trabalhada na Educação Infantil de forma muito natural, uma vez que todo mundo tem sexualidade. A criança passa por várias fases de desenvolvimento da sua sexualidade, descobrindo o prazer no próprio corpo ao longo de seu desenvolvimento.
É de extrema importância que o adulto saiba agir frente à uma situação que envolva a sexualidade da criança, nunca reagir de forma negativa, como se aquilo fosse errado, afinal, é algo natural que todos temos, portanto, cabe ao adulto a orientação adequada à criança.
Outro assunto importante em relação à sexualidade que deve ser trabalhado na Educação Infantil de acordo com o RCNEI é a questão de gênero, ou seja, não estipular "coisas de menino e coisas de menina", "cores de menino e cores de menina", entre outros, uma vez que cabe à cada um como ser humano saber o que ele (a) é, portanto, é muito importante que o professor deixe tudo muito neutro para que aluno nenhum sinta-se desconfortável frente à alguma situação.
LINGUAGEM
Volume 3
MÚSICA
É evidentemente a importância do aprendizado da música na educação infantil. Desde a Grécia antiga a música é tida como componente fundamental para a formação do cidadão. Deve ser trabalhado o uso de diversos instrumentos e sons com as crianças, assim será trabalhado também o desenvolvimento mecânico da criança. A música envolve a expressão, juntamente com o ritmo e a melodia; o que possibilita que hábitos importantes sejam estimulados e adquiridos como higiene , além da possibilidade de trabalhar letras, números e outros conteúdos por meio da música. É importante também estudar o silêncio que valorizar o som; cria expectativa é tambem é um tipo de música.
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