terça-feira, 13 de outubro de 2015

Aula 06-10

Na ultima aula, nós da equipe eu passarinho apresentamos pra sala um pouco mais sobre o Referencial Curricular Nacional.



O vídeo abaixo explica o surgimento do RCN


Nós da Equipe eu passarinho selecionamos assuntos dos 3 volumes do referencial para abordar, visando o conhecimento parcial do que cada volume trata.

Volume 1
O primeiro, intitulado Introdução, traz reflexões sobre creches e pré-escolas brasileiras, infância, educação e profissionalização, além do referencial teórico que sustenta a obra.


PARCERIA COM AS FAMÍLIAS
 As características da faixa etária das crianças atendidas, bem como as necessidades atuais de construção de uma sociedade mais democrática e pluralista apontam para a importância de uma atenção especial com a relação entre as instituições e as famílias. Constata-se em muitas instituições que estas relações têm sido conflituosas, baseadas numa concepção equivocada de que as famílias dificultam o processo de socialização e de aprendizagem das crianças. No caso das famílias de baixa renda, por serem consideradas como portadoras de carências de toda ordem. No caso das famílias de maior poder aquisitivo, a crítica incide na relação afetiva estabelecida com as crianças. Esta concepção traduz um preconceito que gera ações discriminatórias, impedindo o diálogo. Muitas instituições que agem em função deste tipo de preconceito têm procurado implantar programas que visam a instruir as famílias, especialmente as mães, sobre como educar e criar seus filhos dentro de um padrão preestabelecido e considerado adequado. Essa ação, em geral moralizadora, tem por base o modelo de família idealizada e tem sido responsável muito mais por um afastamento das duas instituições do que por um trabalho conjunto em prol da educação das crianças. Visões mais atualizadas sobre a instituição familiar propõem que se rejeite a idéia de que exista um único modelo. Enfoques teóricos mais recentes procuram entender a família  como uma criação humana mutável, sujeita a determinações culturais e históricas que se constitui tanto em espaço de solidariedade, afeto e segurança como em campo de conflitos, lutas e disputa. A valorização e o conhecimento das características étnicas e culturais dos diferentes grupos sociais que compõem a nossa sociedade, e a crítica às relações sociais discriminatórias e excludentes indicam que, novos caminhos devem ser trilhados na relação entre as instituições de educação infantil e as famílias.


Respeito aos vários tipos de estrutura familiares
O RCN no seu primeiro volume tem enfoque sobre a introdução de como organizar, planejar a educação infantil e seu respectivo embasamento entre o cuidar e o educar.
Em seus diferentes assuntos tratados o documento nos trás a temática sobre “Respeito aos vários tipos de estrutura familiares”. Independente das organizações sociais pela qual as famílias pertencem elas formam-se nas mais diversificadas maneiras.
O documento nos mostra que teóricos mais recentes que pesquisam sobres à diversidade da estruturação familiar, dizem que a “família é como uma criação humana mutável sujeita a determinações culturais e históricas, que se constituem tanto no espaço solidariedade, afeto e segurança como em de conflitos, lutas e disputas.
As famílias não se configuram apenas no modelo de “família núcleo” que é constituída pelo pai, mãe e filhos, mas proliferam hoje  as famílias monoparentais, famílias que reconstituíram por meio de novos casamentos e possuem filhos advindos dessa relações. Famílias extensas de várias gerações ligadas por parentescos diversos. Assim  não havendo limites para arranjos familiares na atualidade.
Também é importante ressaltar que o documento foi escrito na década de noventa e já tinha essa visão sobre não existir um modelo único familiar.  Trás também como parâmetro a ser respeitado as famílias cujo um dos pais sejam alcoólatras, Pais e mães separados, com “problemas familiares”, que muitas vezes resultam na exclusão da criança por meio da instituição de ensino, professores e os próprios colegas de sala.
O Rnc não comenta das famílias homossexuais, porem acreditamos que o respeito é o mesmo e família como próprio documento ressalta  “na atualidade parece não haver limites para arranjos familiares”
O documento nos trás a reflexão  que família não pode ser distinguida ou adjetivada família é família.
     
  

Volume 2

O segundo volume intitula-se “Formação pessoal e social” e trata dos processos de construção da identidade e autonomia das crianças.

INDEPENDÊNCIA E AUTONOMIA
Segundo o documento, o que se recomenda para o dia-a-dia  é a atenção permanente à questão da independência e autonomia. O exercício da cidadania é um processo que se inicia desde a infância, quando se oferecem às crianças oportunidades de escolha e de autogoverno. Tradicionalmente, as instituições escolares associam disciplina a silêncio e vêem a conversa como sinônimo de bagunça, indisciplina, entretanto, essa expectativa é incompatível com um projeto educativo que valoriza a criança independente, que toma iniciativas e que coordena sua ação com a de outros.
Para favorecer o desenvolvimento da autonomia é necessário que o professor compreenda os modos próprios de as crianças se relacionarem, agirem, sentirem, pensarem e construírem conhecimentos.

AUTO ESTIMA
A auto-estima que a criança aos poucos desenvolve é, em grande parte, interiorização da estima que se tem por ela e da confiança da qual é alvo. Disso resulta a necessidade de o adulto confiar e acreditar na capacidade de todas as crianças com as quais trabalha.
 O processo de construção da autoconfiança envolve avanços e retrocessos. As crianças podem fazer birra diante de frustrações, demonstrar sentimentos como vergonha e medo ou ter pesadelos, necessitando de apoio e compreensão dos pais e professores. O adulto deve ter em relação a elas uma atitude continente, apoiando-as e controlando-as de forma flexível, porém segura.

SEXUALIDADE
A sexualidade na infância é algo que deve ser trabalhada na Educação Infantil de forma muito natural, uma vez que todo mundo tem sexualidade. A criança passa por várias fases de desenvolvimento da sua sexualidade, descobrindo o prazer no próprio corpo ao longo de seu desenvolvimento.
É de extrema importância que o adulto saiba agir frente à uma situação que envolva a sexualidade da criança, nunca reagir de forma negativa, como se aquilo fosse errado, afinal, é algo natural que todos temos, portanto, cabe ao adulto a orientação adequada à criança.
Outro assunto importante em relação à sexualidade que deve ser trabalhado na Educação Infantil de acordo com o RCNEI é a questão de gênero, ou seja, não estipular "coisas de menino e coisas de menina", "cores de menino e cores de menina", entre outros, uma vez que cabe à cada um como ser humano saber o que ele (a) é, portanto, é muito importante que o professor deixe tudo muito neutro para que aluno nenhum sinta-se desconfortável frente à alguma situação.

LINGUAGEM


Volume 3

O terceiro volume, com o título “Conhecimento de Mundo”, traz seis documentos, cada qual relacionado aos sub-eixos de trabalho: Movimento, Música, Artes visuais, Linguagem oral e escrita, Natureza e sociedade e Matemática.


MÚSICA 

É evidentemente a importância do aprendizado da música na educação infantil. Desde a Grécia antiga a música é tida como componente fundamental para a formação do cidadão. Deve ser trabalhado o uso de diversos instrumentos e sons com as crianças, assim será trabalhado também o desenvolvimento mecânico da criança. A música envolve a expressão, juntamente com o ritmo e a melodia; o que possibilita que hábitos importantes sejam estimulados e adquiridos como higiene , além da possibilidade de trabalhar letras, números e outros conteúdos por meio da música. É importante também estudar o silêncio que valorizar o som; cria expectativa é tambem é um tipo de música.


Apreciação musical constitui-se na audição e interação com diversas músicas. Com crianças de 0 a 3 anos, tal prática deve estar articulada à escuta de variadas obras musicais, integradas intencionalmente às atividades cotidianas da criança e com repertório reduzido e reproduzido por tempo limitado e determinado. O repertório deverá apresentar obras que estimulem os movimentos corporais da criança, já que nessa faixa etária, escutar é também movimentar-se. Com crianças de 4 a 6 anos, o trabalho com a audição poderá ser mais detalhado, como por exemplo, trabalhar os instrumentos utilizados na obra, os tipos de profissionais e os gêneros musicais, uma vez que amplia-se a capacidade de atenção e concentração das crianças. As obras não devem limitar-se por conteúdos tidos como infantis, que muitas vezes é estereotipado ou inadequado. Há, também, a possibilidade de utilizar-se das obras para o estudo da história e cultura da qual a obra é pertencente.

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